A psicopatologia é um ramo da psicologia que se dedica ao estudo das manifestações e padrões anormais do pensamento, comportamento e emoções.
Esta disciplina busca compreender as diversas formas de disfunção psicológica que podem afetar a saúde mental de um indivíduo. Para entendermos melhor essa área, é crucial desmistificar o termo “psicopatologia” e esclarecer sua finalidade dentro do contexto psicológico.
Em primeiro lugar, é fundamental destacar que o termo “psicopatologia” não deve ser interpretado de maneira pejorativa ou estigmatizante. Ele se refere simplesmente ao estudo científico dos processos mentais anormais, buscando compreender as causas, características e impactos dessas condições na vida das pessoas.
A finalidade da psicopatologia é multifacetada. Em essência, ela procura identificar, descrever e classificar os distúrbios mentais, proporcionando uma estrutura compreensiva para profissionais de saúde mental. Isso permite que psicólogos e psiquiatras possam diagnosticar de forma mais precisa e, consequentemente, oferecer intervenções terapêuticas adequadas.
Além disso, a psicopatologia desempenha um papel crucial na pesquisa científica, proporcionando insights sobre os mecanismos subjacentes aos transtornos mentais. Essa compreensão mais profunda é essencial para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas e estratégias de prevenção.
Ao explorar a psicopatologia, os profissionais da área buscam promover a empatia e a compreensão pública em relação aos desafios enfrentados por indivíduos que lidam com distúrbios mentais. Desta forma, destaca-se a importância de superar estigmas associados à saúde mental e fomentar uma sociedade mais inclusiva e solidária.
Em resumo, a psicopatologia é uma ferramenta valiosa na compreensão das complexidades da mente humana. Seu propósito vai além da mera categorização de distúrbios, estendendo-se à promoção da saúde mental, à pesquisa científica e à construção de uma sociedade mais informada e compreensiva.
Ao abordar essas questões com sensibilidade e conhecimento, os profissionais da psicologia desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar psicológico e na redução do estigma associado aos desafios mentais.
O que os clientes dizem sobre a psicóloga Cecília Freytas
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A Psicopatologia trata-se de um processo ao qual o paciente adoece por uma causa desconhecida, o fazendo reagir na maioria das vezes de forma imprevista, sendo assim considerada a psicopatologia um estudo do sofrimento da mente, de doenças psíquicas.
Estudando o sofrimento mental do paciente pode-se ser compreendidas as questões do problema. Abrange diferentes objetivos, métodos e questões. A psicopatologia é a combinação dos seguintes saberes: a antropologia, sociologia, linguística, história, filosofia e a psicologia.
Como a própria palavra sugere, a psicopatologia se dedica a tratar das doenças ligadas aos conflitos em relação à sociedade que determina por meio de valores quantitativos o que é normal e o que se distingue da normalidade.
Portanto, temos aqui um julgamento de valor na maneira do sujeito existir no mundo, se causar sofrimento a si e aos outros de forma intensiva caracterizamos como doença, seja ela psíquica, mental, neurológica, comportamental, uma neurose ou ainda uma psicose merece atenção do sujeito em questão.
Assim sendo, interessa a psicologia e a psiquiatria não apenas o que a pessoa faz, mas, sobretudo, porque faz, o que pensa que está fazendo, o que motivou a fazer, e principalmente o que está sentindo com isso tudo.
Como funciona
A OMS define como saúde um completo bem-estar físico, mental e social, portanto, poderíamos dizer que qualquer mal-estar no sistema psíquico denotaria uma doença, mas, na verdade, não existe uma definição universal para as doenças mentais, consideramos esta como um estado incomum e mórbido.
As grandes maiorias das doenças mentais se desenvolvem paulatinamente, sobre uma predisposição, seja por questões hereditárias, genéticas, psicossomáticas ou ainda psicossociais. Muitas vezes as doenças psíquicas se desenvolvem a partir de um traço marcante da personalidade.
Saber como as doenças mentais aparecem e evoluem é dúvida constante na maioria dos familiares que possui um ente querido acometido por esse estado mórbido. As dúvidas mais comuns são: Tem cura? Volta ao normal depois da crise? Deve fazer tratamento depois da crise?
Antes de qualquer resposta, precisamos avaliar como foi à história de vida do ser em questão, sempre foi assim ou está assim, é necessário investigar se os sintomas se intensificaram ou se seu estado atual é uma condição nova na maneira de se colocar no mundo. Essas questões poderão esclarecer, entre outras coisas, se o tratamento será prolongado ou definitivo, ou ainda se será por algum tempo.
Como forma de categorizar as doenças psicoemocionais temos o curso do seu desenvolvimento como: processo, desenvolvimento e fase.
Aqui entra o papel do psicólogo, que através do psicodiagnóstico e de uma anamnese da vida do paciente poderá fazer um laudo psicológico avaliando as necessidades de tratamento de cada cliente e se necessário seu devido encaminhamento à psiquiatria quando se tratar de psicoses e neuroses que precisarão de uma equipe multidisciplinar.
Ainda assim, o trabalho do psicólogo continua, pois apenas a terapia medicamentosa, não trará o sujeito de volta, mas com a psicoterapia, o acompanhante terapêutico, e um trabalho conjunto com a psiquiatria com certeza trará melhor qualidade de vida ao então paciente.
Vale aqui uma ressalva quanto ao tratamento até hoje dedicado as pessoas que sofrem de distúrbios mentais por processo, são tratadas de forma preconceituosa, mesmo depois da reforma psiquiátrica, ainda presenciamos o preconceito, como se esses seres diferentes não pudessem existir, penso que o trabalho do psicólogo é essencial para a mudança cultural no olhar destinado às psicoses.
“O termo Psicopatologia é usualmente utilizado para classificar condições psicológicas adversas que dificultam desenvolvimento psicossocial dos indivíduos. Estas condições psicopatológicas deturpam as percepções do ambiente e de si e muitas vezes, geram comportamentos inadequados.
A cultura e a formação de uma sociedade podem ter uma relação próxima na gênese de muitas das psicopatologias conhecidas, no entanto, existem também as causas orgânicas que devem ser levadas em consideração para o adequado manejo terapêutico.”
Psicopatologia é uma área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental. Pode ser considerada, no nível teórico e clínico, o coração da psiquiatria. É um campo de saber, um conjunto de discursos com variados objetos, métodos, questões: por um lado, encontram-se em suas bases as disciplinas biológicas e as neurociências, e por outro se constitui com inúmeros saberes oriundos da psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, linguística e história.