Cecília Freytas - Psicóloga SP e Terapia Online
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Psicoterapia breve – 5º setênio (28 aos 35 anos)

OS SETÊNIOS RUDOLF STEINER
ETAPAS DA VIDA NO DESENVOLVIMENTO HUMANO SEGUNDO A PSICOLOGIA ANTROPOSÓFICA
 
Psicoterapia breve – 5º setênio (28 aos 35 anos)

Aos 28 anos o ego está totalmente presente. Há a transformação da alma da sensação para a alma racional.

O ser quer agora coisas mais estáveis. Há a necessidade de se achar as pessoas certas para trabalharem juntas, ou, então, um companheiro.

O lar torna-se um prolongamento do corpo físico.

Agora começa a fase das confrontações, na qual as forças interiores têm de se desenvolver.

Existe agora a diferenciação no nível anímico.

Anima e animus são os elementos que existem em cada ser humano. O ser busca um desses elementos no outro. O homem busca em si o eterno feminismo e a mulher busca o Adão.

Anima = Carinho, devoção, ternura

Animus = Força de ação, trabalho, luta

A mulher que só fica em casa desenvolve mais a anima.

O homem terapeuta, artista, também desenvolve a anima. Neste caso, ele não busca uma companheira, pois pode seguir a vida sozinho.

A imagem do pai é muito forte para a moça, podendo ser positiva ou negativa. Ela deve quebrar essa imagem para poder se relacionar com outro homem.

Estes problemas devem ser superados até 18 anos, para haver um bom desenvolvimento anímico. As vivências psíquicas se tornam mais intensas.

Começa o árduo trabalho da integração das forças da razão com o sentimento.

Por outro lado, estamos com a parte espiritual interiorizada, o que dá bem-estar e o trabalho exterior é intensamente produtiva. Há o máximo de capacidade vital e somos donos totais de nós mesmos. Este fato nos dá a sensação de poder.

O perigo é o de querer impor nossas ideias e experiências.

Precisa-se desenvolver a tolerância para com os outros e aprender a controlar as próprias opiniões.

Com referência ao sexo, dois elementos são particularmente importantes: O homem se preocupa com o seu status, quer conquistar sua posição social, sua realização profissional.

O casamento e as relações sexuais são apenas secundários.

A mulher tem mais o elemento sentimento. Para ela o relacionamento é de vital importância. A grande arte é a compreensão.

O homem deve deixar desenvolver sua anima e a mulher o seu animus.

É preciso, entretanto, saber usá-los nos momentos certos. É preciso superar o egoísmo, que é característica dessa fase. O companheirismo é aqui importante. Há o perigo de se desenvolver uma couraça de ferro, que encobre o verdadeiro indivíduo.

A tolerância e o amor de Cristo são necessários para que cada ser se desenvolva.

A partir de Cristo, surge uma nova força que possibilita que cada eu possa se desenvolver cada vez mais.

Cada um de nós pode achar seu guia dentro de nós mesmos e também as forças morais.

Em torno dos 35 anos as forças biológicas começam a diminuir.

A vida organizada já começa a se tornar monótona e o ser experimenta uma sensação de vazio.

Dentro da fase Crítica (30 – 35 anos) temos no meio (31 1/5) os encontros para nosso desenvolvimento espiritual.

Por volta dos 30 anos o ser já fez sua primeira grande autoavaliação, sabe do que é capaz, onde estão seus problemas e aquilo que será provavelmente inatingível.

Fonte: Cecilia Freitas

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