Fobias
A fobia é considerada um medo aterrorizante de algo que não é representante de qualquer tipo de perigo real.
O ato de sentir medo é extremamente relevante para a ativação do centro de aprendizado do cérebro e para o processamento das emoções, principalmente nas áreas das amígdalas cerebrais e do hipocampo.
A quantidade de fobias é enorme. Segundo o Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais, criado pela Associação Americana de Psiquiatria, são 500 tipos de fobias classificadas.
Dentre essas destacadas, as mais comuns são a zoofobia, acrofobia, claustrofobia, fobia social e hemofobia.
As fobias são tratadas com psicoterapia, exposição à causa da fobia e medicações.
Infelizmente as causas das fobias são desconhecidas, por isso não há forma de preveni-las.
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O que é Fobia?
A fobia é considerada um tipo particular de medo. O termo fobia vem do grego “phobia”, que deriva de “phobos”, o nome de um deus grego que significa “terror, pânico”.
Segundo as lendas, esse deus provocava intenso medo nos seus inimigos por ter uma face extremamente feia.
As fobias são definidas pela presença persistente e excessiva de medo com relação a uma situação ou determinado objeto. As fobias podem gerar no sujeito a conhecida ansiedade antecipatória.
A ansiedade antecipatória, o indivíduo fica ansioso só com o fato de rememorar o alvo gerador de sua fobia. Uma pessoa fóbica, constantemente, evita o contato com o elemento causador de seu mal-estar.
O contato com o estímulo fônico é capaz de causar ansiedade, fazendo surgir sintomas físicos do sistema nervoso autônomo, cinestésico, muscular e outros.
Dos autonômicos, os sintomas são sudorese fria ou quente, taquicardia, diarreia, dentre outros. Dos musculares são tremores, dores, contraturas, trepidação.
Do cinestésico são adormecimentos, calafrios, parestesias. Dos outros são aperto no peito, vazio no estômago, urgência em urinar.
Tipos de Fobia
A fobia é considerada um medo aterrorizante de algo que não é representante de qualquer tipo de perigo real.
A pessoa que sofre deste mal, geralmente, evita lugares e situações para não se expor a este perigo imaginário. Diante da situação, do ser ou do objeto que gera a fobia, o indivíduo apresenta alguns sintomas físicos como ataque de pânico, taquicardia e falta de ar.
Assim como o medo, não existe uma área no cérebro específica que seja responsável pelas fobias. Entretanto, muitas regiões do cérebro participam deste evento.
O ato de sentir medo é extremamente relevante para a ativação do centro de aprendizado do cérebro e para o processamento das emoções, principalmente nas áreas das amígdalas cerebrais e do hipocampo, que ajudam os indivíduos na formação das memórias voar.
Existem vários tipos de fobias. Como existe uma ligação desse problema com as emoções e grande influência no comportamento, as manifestações podem ser distintas em cada pessoa.
Dentre as fobias mais comuns é possível destacar:
- Astrafobia: medo de relâmpagos e trovões;
- Claustrofobia: medo de lugares apertados;
- Brontofobia: medo de tempestades;
- Autofobia: medo de ficar sozinho;
- Gamofobia: medo de casamento;
- Demofobia: medo de multidões;
- Aracnofobia: medo de aranhas;
- Criofobia: medo de frio ou gelo;
- Hemofobia: medo de sangue;
- Nefofobia: medo de nevoeiro;
- Pluviofobia: medo de chuva;
- Ofidiofobia: medo de cobras;
- Zoofobia: medo de animais;
- Acrofobia: medo de altura;
- Hidrofobia: medo de água;
- Nictofobia: medo da noite;
- Aerofobia: medo de voar.
Dentre essas destacadas, as mais comuns são a zoofobia, acrofobia, claustrofobia, fobia social e hemofobia.
Zoofobia
A zoofobia engloba o medo de baratas até animais maiores ou cobras. A fobia é desenvolvida, geralmente, após a pessoa sofrer alguma mordida ou ver algum sofrendo algum ataque.
Acrofobia
A acrofobia acaba limitando as pessoas a alguns lugares, como aqueles fechados, pequenos ou escuros. O indivíduo é acometido pelo pânico ao entrar em um metrô, trem ou elevador, por exemplo.
Claustrofobia
A claustrofobia, o medo de lugares fechados, desenvolve no indivíduo enjoo, calafrios e tonturas quando estão no alto de um prédio e olha para baixo. Comumente essas pessoas evitam andar de elevador, têm medo de acidentes aéreos ou de voar de avião.
Quem sofre de fobia social costuma evitar diante de uma plateia ou em eventos públicos. Ao imaginar fazer uma apresentação é capaz de ter uma forte dor de barriga ou até mesmo desmaiar.
Hemofobia
A hemofobia é o medo de ferimentos, injeções e de sangue. O ato de fazer a coleta de sangue para exames, tomar uma injeção ou sentar em uma cadeira de dentista já são consideradas situações de desamparo para a pessoa que sofre com essa fobia.
Tratamentos para Fobias
As fobias são tratadas com psicoterapia, exposição à causa da fobia e medicações. Os indivíduos que convivem com as fobias costumam evitar de forma ativa a situação fóbica ou o objeto, ou acabam sendo obrigados a suportá-los com ansiedade e medo intenso.
Diante disso, a psicoterapia é um tratamento eficiente para a reversão dos sintomas.
No método de exposição à causa da fobia, o cérebro é ensinado a lidar com a proximidade do que o paciente teme ou com a visão. Isto é, o sujeito aprende a encarar o elemento que gera a fobia.
Este aprendizado faz as células cerebrais serem reorganizadas. Os tipos de terapia de exposição são três: realidade virtual, realidade imaginal e in vivo (ou na realidade).
No tratamento com medicações, estas são utilizadas no tratamento da fobia visando controlar a ansiedade e assim o paciente conseguir conviver melhor com a razão da fobia.
No entanto, deve-se destacar que o acompanhamento médico é fundamental para o controle efetivo e para ser evitada a dependência de remédios. É aconselhado o uso de métodos combinados de terapia para atingir melhores resultados.
Infelizmente as causas das fobias são desconhecidas, por isso não há forma de preveni-las.
O que os clientes dizem sobre a psicóloga Cecília Freytas
Conclusão sobre as Fobias
É importante destacar que um certo nível de ansiedade e medo é algo normal para o ser humano, no entanto, quando os sentimentos produzem reações extremas que acabam se tornando uma fobia, é necessário procurar tratamento e ajuda profissional.
Contudo, as fobias são diferentes e elas precisam ser tratadas da forma correta, com psicoterapia, exposição à causa da fobia e medicações.
Cada pessoa é um ser único e o tratamento deve ser direcionado para a sua necessidade. Apesar de não se saber as causas das fobias, é fundamental tratá-las para que o paciente tenha uma qualidade de vida melhor. E a psicoterapia é altamente recomendada.