Síndrome de Burnout: tratamento e psicólogo (SP e Online)

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout, conhecida também como a Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio psíquico caracterizado por um estado de esgotamento físico, emocional e psicológico, devido ao acúmulo de estresse e tensão no ambiente de trabalho.

Este termo é usado para explicar o sofrimento vivido pelo homem no ambiente de trabalho, tendo associado a ele a falta de motivação e o nível alto de insatisfação resultantes desta exaustão.

A Síndrome de Burnout é o resultado de um processo longo de contato com situações estressantes sem haver sucesso no enfrentamento.

As reações de estresse agudo são desenvolvidas em resposta a certos eventos críticos, no entanto, a síndrome é uma resposta a fontes contínuas de estresse ocupacional que vêm se acumulando.

O esgotamento profissional é um tipo de depressão causada pela fadiga. Isso ocorre como se o corpo e a mente estivessem esgotados e encerrassem a própria capacidade.

Há uma falta absoluta de energia e um cansaço intenso. As mulheres são as mais afetadas porque, como diz a orientação das aeromoças, não colocam a máscara de oxigênio primeiro em si e depois nos outros.

Um dos motivos é a expectativa que existe nas mulheres que façam as suas funções e também outros serviços, como, por exemplo, trabalhar em um escritório e servir café, anotar recados, atender telefonemas, organizar festas, e receberem recompensas por tudo isso.

Ao negar são vistas com outros olhos, o que pode acabar prejudicando a sua carreira. A mulher acaba sofrendo com a sobrecarga da jornada dupla, como cuidar da casa e da família e trabalhar fora (ter um emprego).

Quais as causas da Síndrome de Burnout?

Burnout é uma palavra de origem inglesa, que significa algo que parou de funcionar devido à exaustão de energia.

A palavra faz a descrição de uma síndrome com particularidades relacionadas aos fatores de esgotamento e exaustão, representantes da resposta aos estressores laborais crônicos.

Levando em consideração que o indivíduo é uma dualidade que funciona em uma unidade, são produzidas pelo corpo alterações na mente que agem sobre o corpo.

Na atualidade, a vida é cheia de agitação, estresse e preocupação, sendo uma fonte contínua de distúrbios e doenças psicossomáticas. Para que o equilíbrio entre o bem-estar e a saúde sejam atingidos, são usados recursos protetores pelos indivíduos.

A utilização contínua de modos de defesas que não são desejados e a persistência da falta de equilíbrio entre o bem-estar e a saúde podem resultar em distúrbios psicossociais.

O sujeito sofre um impacto no aparelho psíquico exercido pelo trabalho, em algumas situações, acabam emergindo no sofrimento que têm relação com a sua história individual, que possui projetos, desejos e esperanças ignorados pela organização do trabalho.

Assim, vão surgindo enfermidades novas devido às modificações ocorridas no ambiente de trabalho.

Consequentemente, o aparelho psíquico do indivíduo fornece uma resposta emocional às circunstâncias de estresse crônico que é a síndrome de burnout, devido às relações intensas de trabalho com outros indivíduos ou de profissionais que demonstram muitas expectativas relacionadas ao próprio desenvolvimento profissional e empenho na profissão e não atingem o retorno aguardado.

Conforme o Ministério da Saúde (2018), a síndrome de burnout é considerada um estado mental, físico e emocional de extrema exaustão, efeito do acúmulo de circunstâncias de trabalho que são estressantes ou exigentes emocionalmente, que necessita de muita responsabilidade, principalmente nas áreas da saúde e da educação.

As principais causas dessa síndrome é caracterizada por:

• Exaustão Emocional;
• Despersonalização;
• Insônia;
• Dificuldades em Concentração;
• Negatividade constante

Qual tratamento da Síndrome de Burnout?

O tratamento precisa usar uma estratégia multidisciplinar: médico, psicoterapêutico e farmacológico.

Assim como todas as outras doenças que causam um adoecimento psicológico, um dos efeitos é a somatização dos acontecimentos.

É necessário que o diagnóstico não seja confundido com depressão e seja realizado com precisão, visto que, inicialmente, os sintomas são bem similares.

O autor reafirma o tratamento medicamentoso já citado anteriormente, com ansiolíticos e antidepressivos. Além de reafirmar que o acompanhamento médico é indispensável e a alteração do estilo de vida deve ser considerada.

É extremamente importante a prática de relaxamento e exercícios físicos.

As alterações nas circunstâncias de trabalho e, especialmente, as modificações no estilo de vida e nos hábitos são fundamentais para o progresso do tratamento.

Deve haver uma rotina de exercícios de relaxamento e de atividade física regular, para que o estresse seja aliviado e ocorra o controle dos sintomas da doença.

Após obter o diagnóstico da síndrome, a recomendação é de que o indivíduo tire férias e realize atividades com pessoas do seu convívio, como familiares, amigos, dentre outros.

Afirmam que é comprovado, por meio de estudos, que os indivíduos com grau educacional mais alto têm propensão maior de ter a síndrome de burnout.

Um dos modos para evitar a síndrome de burnout é que os profissionais sejam capazes de reconhecerem seus limites e ter respeito por eles.

É preciso que o profissional esteja contínua e constantemente em realização com relação às suas necessidades, fazendo um descarte daquilo que não é necessário e não lhe faz bem.

O profissional deve se perguntar o que faz e gosta de fazer, o que faz e não gosta de fazer e o que não faz e gostaria de fazer.