Síndrome do Pânico
O ataque de pânico consiste em uma sensação de mal-estar intenso ou uma sensação de medo que vem acompanhada de sintomas cognitivos e físicos, tendo seu início de forma brusca, atingindo a intensidade máxima em até 10 minutos.
Logo, o transtorno do pânico é caracterizado pela presença de ataques de pânico recorrentes.
Dentre os sintomas, pode-se destacar:
- Pensamentos ansiosos que não consegue parar;
- Medo de perder o controle e enlouquecer;
- Tonturas que levam ao pânico;
- Ansiedade e nervosismo em circunstâncias que não causaram perturbação antes;
- Calores e arrepios seguidos de ansiedade, dentre outros.
De maneira geral, as formas de tratar o transtorno são: por meio psicoterapêutico, psicofarmacológico e o combinado, porém, eles são recomendados conforme o perfil de cada paciente.
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O que é Síndrome do Pânico?
O sofrimento psíquico, chamado de “ataque de pânico”, possui um lugar de destaque nas discussões contemporâneas na área da psicopatologia.
No ano de 1980, ocorreu a criação da categoria psiquiátrica “síndrome do pânico” ou “transtorno do pânico” conforme a American Psychiatric Association (1990) e a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID-10 (1994).
Quando as pessoas são expostas a um nível de estresse muito elevado, todas ficam sujeitas a ter uma crise eventual de pânico quando os sentimentos e as emoções ficam descontroladas ou são enfrentadas circunstâncias que levam o sujeito a um estrado de extremo desamparou e vulnerabilidade, entrando em um sofrimento de ordem psíquica.
O que causa a Síndrome do Pânico?
O Transtorno do Pânico (TP) caracteriza-se pela presença de ataques de pânico que sejam recorrentes.
Eles consistem em uma sensação de mal-estar intenso ou uma sensação de medo que vem acompanhada de sintomas cognitivos e físicos, tendo seu início de forma brusca, atingindo a intensidade máxima em até 10 minutos.
Esses ataques geram alterações importantes de comportamento ou preocupações persistentes sobre a chance de acontecer novos ataques de ansiedade.
Os pacientes com o transtorno, antes de serem diagnosticados, em busca de uma razão orgânica para os sintomas, fazem diversas visitas nas emergências.
Para os autores, além dos psiquiatras, de modo geral, os médicos e demais profissionais que atuam nas emergências deveriam ter familiaridade com os sintomas e os critérios do transtorno de pânico.
Ao fazer uma avaliação da alta prevalência dos ataques de pânico na sociedade e a relevância de conseguir fazer uma diferenciação em vários aspectos, o conhecimento destes profissionais é extremamente importante para o diagnóstico.
O sofrimento psíquico que os pacientes vivenciam, tem associação com um problema de saúde pública. Os pacientes com transtorno do pânico possuem taxas mais elevadas de absenteísmo e produtividade menor no trabalho.
Apresentam taxas mais elevados de uso dos serviços de saúde, testes laboratoriais e procedimentos. Existe nesses pacientes um risco maior de ideação de suicídio e de tentativas de suicídio.
Dentre os sintomas, pode-se destacar:
- Pensamentos ansiosos que não consegue parar;
- Medo de perder o controle e enlouquecer;
- Tonturas que levam ao pânico;
- Ansiedade e nervosismo em circunstâncias que não causaram perturbação antes;
- Calores e arrepios seguidos de ansiedade; formigamento no corpo;
- Batimento cardíaco acelerado;
- Pensamentos indesejados e preocupações obsessivas;
- Aperto na garganta e no peito;
- Falta de ar, dentre outros.
É muito comum a prevalência dos ataques de pânico. Não há dados que apresentem esta prevalência na população brasileira.
O transtorno de pânico se apresenta com mais frequência nas mulheres e, costumeiramente, tem início na adolescência ou no começo da vida adulta, em torno dos 20-30 anos.
Tratamento da Síndrome do Pânico
Para tratar a crise, o tratamento é baseado na tranquilização do paciente com informações sobre o fato dos sintomas serem provenientes de um ataque de ansiedade, não sendo configurada uma condição clínica grave, com risco de morte iminente.
No tratamento precoce do transtorno é fundamental para a redução do prejuízo e do sofrimento do paciente e visando prevenir que surjam comorbidades e complicações.
O tratamento do transtorno reduz de forma significativa os gastos sociais, visto que, apesar de aumentar os gastos diretos com medicações e consultas, existe uma importante redução nas visitas às emergências e as consultas médicas não psiquiátricas.
De maneira geral, as formas de tratar o transtorno são: por meio psicoterapêutico, psicofarmacológico e o combinado, porém, eles são recomendados conforme o perfil de cada paciente.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) apresenta resultados consistentes para o transtorno, sendo superior às terapias de controle de atenção psicossocial e a placebo na maioria dos estudos e demonstrando uma boa adesão e aceitação, boa relação de custo-efetividade e rápido início de ação.
O tratamento combinado com psicoterapia e antidepressivos foi considerado efetivo.
Para a maioria dos pacientes, o transtorno do pânico possui prognóstico de um transtorno crônico com agudizações e recaídas frequentes, associadas, em geral, aos eventos estressores da vida, com etapas de remissão parcial ou completa dos sintomas.
No tratamento com medicação, a descontinuidade do seu uso pode ter como resultado recaídas, alcançando uma taxa de 25-50% dos pacientes em um período de seis meses.
A psiquiatria tem estudo estratégias de prevenção do transtorno em decorrência da cronicidade. Vem sendo encontrados resultados promissores com protocolos de terapia em pessoas com sintomas subclínicos do transtorno.
O que os clientes dizem sobre a psicóloga Cecília Freytas
Conclusão
A redução das complicações relacionadas às novas crises e a sua prevenção, como a evitação fóbica e a ansiedade antecipatória, são pontos essenciais do tratamento do transtorno do pânico.
É importante investigar de forma precoce os sintomas para evitar que o paciente fique indo e voltando de emergências devido à falta de um diagnóstico.
Além disso, os profissionais necessitam de um preparo mais aprofundado para receber estes pacientes que apresentam sintomas do transtorno do pânico para fornecer um atendimento mais adequado.
A psicologia ajudará amplamente no tratamento da síndrome do pânico. É importante buscar ajuda quanto antes.