Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
O Transtorno Obsessivo Compulsivo como um transtorno mental manifestado sobre a forma de modificações do comportamento, das emoções e dos pensamentos.
A característica principal do transtorno é a presença das obsessões e de rituais ou compulsões e de atos mentais repetitivos ou voluntários e de comportamentos feitos para diminuir a aflição que vem acompanhada dessas obsessões.
O TOC, em geral, é um problema crônico apresentado de forma precoce, iniciando na adolescência ou na fase adulta. O tratamento farmacológico possui mais eficiência quando aliado a terapia comportamental.
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O que é Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)?
As preocupações inerentes, que acabam sendo transformadas em foco de um pensamento obsessivo, possuem relação íntima com a cultura que o indivíduo vive.
Na atualidade, os temas principais que povoam as obsessões possuem relação com os problemas do mundo contemporâneo.
Algumas pessoas têm receio de perder um familiar e outras que serem contaminadas pelo contato com outro sujeito.
Outras pessoas mantêm rituais para que algo não ocorra com elas nem a uma pessoa próxima.
A violência do dia a dia pode ser considerada uma desencadeadora dos sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo. Alguns indivíduos que sofreram um assalto, por exemplo, depois que passaram por este trauma, optaram por realizar rituais de “checagem” para a verificação de portas, janelas, cadeados, trancas e correntes.
No entanto, não é apenas por isso que esta doença acaba se manifestando. Este mal pode ocorrer diante da necessidade de ordenar e arrumar, condição que não envolve sempre o medo de que ocorra algo ruim.
Pode-se afirmar que, primeiramente, a característica comum é a realização de um ritual ou satisfação da sua compulsão, sentindo alívio temporário do seu mal-estar, seja por terem se livrado da situação desconfortável ou de uma ameaça, seja por neutralizarem algo ruim provocado pela obsessão.
O TOC é um transtorno psiquiátrico muito comum, caracterizado pela existência de compulsões e/ou obsessões, severas o suficiente para ocupar grande parte do tempo do sujeito, gerando desconforto e comprometendo seus relacionamentos interpessoais e seu desempenho profissional.
Este transtorno pode se apresentar de forma leve ou severa para incapacitar o paciente.
Dentre as manifestações mais comuns, estão a necessidade de lavar o corpo ou as mãos várias vezes, de fazer verificações, repetir coisas, fazer contagens, ou ter a mente invadida por uma, ou mais palavras, pensamentos, frases que não consegue distanciar, mesmo que considere como disparates.
Ainda é comum a manifestação de tremores exagerados ou absurdos, fazendo os pacientes evitarem o toque em objetos.
Quais as causas do TOC?
O Transtorno Obsessivo Compulsivo como um transtorno mental manifestado sobre a forma de modificações do comportamento (evitações, repetições, compulsões ou rituais), das emoções (depressão, culpa, aflição, desconforto e medo) e dos pensamentos (preocupações excessivas e obsessões).
Complementam afirmando que a característica principal do transtorno é a presença das obsessões:
- Impulsos;
- Imagens ou pensamentos que invadem a mente e vêm acompanhados de desconforto ou ansiedade, e de rituais ou compulsões e de atos mentais repetitivos ou voluntários e de comportamentos feitos para diminuir a aflição que vem acompanhada dessas
obsessões.
Dentre as mais comuns, podem ser destacadas:
- Limpeza (obsessão);
- Lavagens repetidas (compulsão).
O componente biológico possui importante participação no desenvolvimento do quadro de obsessão e compulsão, como, por exemplo, o subtipo do transtorno que inicia na fase da infância, quando o indivíduo fica resistente aos tratamentos e, paralelamente, podem ser apresentados tiques.
Diagnóstico do Transtorno
Para estabelecer um diagnóstico do transtorno é fundamental que as compulsões ou obsessões consumam um tempo considerável do dia da pessoa ou gerem desconforto significativo clinicamente, ou mesmo traga comprometimento para a vida acadêmica, ocupacional, social ou outras áreas relevantes do funcionamento da pessoa.
Não se pode atribuir os sintomas obsessivos-compulsivos ao efeito fisiológico direto de uma dada substância, como, por exemplo, um medicamento ou a outra condição médica, como doenças psiquiátricas.
Tanto as obsessões quanto as compulsões não podem ser uma consequência de doenças neurológicas.
Tratamento do TOC
Em relação ao tratamento, ressaltam que a clomipramina e os Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina, são vistos como de primeira linha para o tratamento farmacológico do transtorno.
Inicialmente, são ministrados em doses baixas, aumentando conforme haja tolerância aos efeitos colaterais pelo indivíduo.
O tratamento farmacológico possui mais eficiência quando aliado a terapia comportamental.
Ao usar o medicamento como único tratamento, sua utilização fica restrita a fatores como recaídas e intolerância aos efeitos colaterais. Porém, os fármacos são a opção preferencial das pessoas que apresentam a predominância de obsessões e rotina de vida comprometida, como depressão e ansiedade.
O que os clientes dizem sobre a psicóloga Cecília Freytas
Deve-se destacar, inicialmente, que o tratamento do TOC é complexo e a diminuição dos atos obsessivo-compulsivos não podem ser vistos como fraqueza de caráter pelos profissionais ou uma questão de natureza/ordem única e psicológica exclusivamente.
É extremamente importante encaminhar o indivíduo para os tratamentos farmacológicos e psicoterápicos, além de entender a natureza do TOC.
É essencial buscar uma forma de reduzir a ansiedade e o desconforto das pessoas diagnosticadas com TOC, fornecendo apoio e sensibilizando os familiares para ajudar no combate ao TOC.